segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Caro, Brasileiro


Quando começa o período de eleições é aquela festa de hipocrisia e mentiras. Mas algo novo apareceu, agora sente-se a necessidade de votar em alguém para manter uma boa comunicação, cordialidade e o trabalho fluir melhor. Temos que votar nos candidatos que tenham bons relacionamentos com o executivo para que nada nos falte. Que bom seria se apenas isso funcionasse.


Ligamos as nossas TVs no horário eleitoral e o discurso é simétrico, "Votem em Fulano, pois com ele e comigo os programas e leis sairão do papel". Ou ainda, "O Brasil precisa de um político como este, pois assim trabalharemos juntos". Isso significa, vote nele, pois ele participa da mesma coligação e com a gente o Brasil avança. Caso contrário, o país e o estado não fluirá.


Não interessa se o candidato participa ou não dos mesmos ideias políticos do presidente ou governador. É dever do legislativo se entender com o executivo independente do partido. Querem acuar o eleitor com o discurso de "cuidado, se você eleger um político fora do nosso perfil o seu estado perderá muita coisa".


Se fosse simples assim, não teríamos tantos problemas. Estariámos em um paraíso, ou parque de diversões e fantasias. Deve salientar que os amigos de hoje, poderão ser os inimigos de amanhã. Ora, Cabral já foi amigo do Maia e criticou o Lula. Pois bem, o pupilo do Cesar hoje é seu inimigo e amante do barbudo molusco.


Em uma terra de bichos, mulheres frutas e menininhos, querem nos coagir a votar em quem eles acham que é o perfeito. O voto livre e secreto passou a ser uma mensagem Gestaldiana onde nos orienta a votar naquele que tem o suposto livre acesso ao executivo. Nesse fantástico mundo eleitoral, amigos, amigos. Negócio faz parte. Tomara, então que a amizade dure para sempre, para o Brasil, enfim, funcionar decentemente.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Além das Quatro Paredes


Dentro do planejamento de comunicação empresarial, um bom meio de informação das empresas são os House Organs. Mas, tal veículo apenas terá efetividade se bem planejado e trabalhado, adequando as suas funções básicas à realidade da empresa.


Os house organs têm funções informativa, educativa, motivacional e integradora e são excelentes ferramentas de relações públicas. Além disso, esses veículos devem ter suas despesas bancadas pela empresa e sem nenhum amparo publicitário extra. Há casos do house organ ter alguns anúncios com a finalidade informativa de serviços ou produtos oferecidos pela administração para seus funcionários.


Antes do seu lançamento e durante o seu processo de distribuição, deve se atentar ao fato que esse veículo pode não ser consumido de maneira adequado pelo corpo funcional. Ao ocorrer isso, fatalmente há um problema de comunicação administrativa. Ou ainda, o visual e assuntos não estão tão atraentes.


Portanto, criar um house organ é uma tarefa que deve ser bem estudada e trabalhada para que as metas sejam alcançadas de forma objetiva. Criar ferramentas e aplicativos atraentes e estudar o público a respeito de como irão consumir o veículo são passos iniciais para a criação de um bom veículo corporativo e organizacional.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Por uma Terra sem Robôs


Para quem viu o Globo Repórter na última sexta, deve ter se questionado sobre os moderníssimos robôs. Eles andam, falam, dançam, jogam futebol e até trabalham. Qual é a novidade disso? Todos nós podemos fazer tais atividades. Então, qual é a real necessidade de um produto como este?

Eles podem fazer serviços ou ainda virar produtos. Para alguns, eles trazem comodidades, fazendo atividades que os seres humanos fazem. Porém, são mais baratos. Na Austrália, já criaram máquinas que substituem todas as atividades de mineração de nós, humanos. Ainda há um que trabalha pelas cidades "interagindo" com os cidadãos. Somos tão carentes a ponto de querer conversar com um robozinho?

Talvez, essa seria a solução para o desemprego. Sim, pense, só há desemprego se existir emprego e empregados. Quando os robôs ocupam todas as funções humanas, não teremos empregados e muito menos desempregados! Aqui está a solução quando os políticos falam de emprego. O fim do fantasma do desemprego está à sombra de uma supérfula máquina pós-moderna.

Que tal robotizar sentimentos? Para quê a ânsia em criar inteligências artificiais? São artificiais, assim como diz o nome. Vão fazer coisas que nós já fazemos há milhares de anos e melhor que todos eles. Não se percebem que precisam do nosso trabalho para todo esse sistema capitalista funcionar? O mesmo sistema que cria robôs para nos tirar dos postos de trabalhos e reduzirem a oferta. Estranho os porcos capitalistas pensarem assim. Que fique claro que não somos socialistas.

Não precisamos de robôs. No máximo eles servem para mero entretenimento, nada mais. Rir um pouco das suas travessuras ou ainda servirem de brinquedos para os nossos pimpolhos. Robôs, façam seus serviços de robôs e deixem que nós pensemos e façamos as nossas atividades. Saibam de uma velha sabedoria humana, "cada macaco no seu galho".

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Adestrando os Humanos


Em outros posts, aqui no The Pavuna Times, já falamos sobre a robotização do ser humano. As empresas insistem em domar e criar um perfil ideal para seus colaboradores, como se isso fosse algo natural e necessário. Mero engano, robotizar humanos é um engodo.

Na semana passada, estive em uma reunião na Barra da Tijuca. O primeiro erro foi, marcaram uma entrevista às 8h e começou às 9h 30m. Segundo, não sabiam trabalhar em um programa simples chamado power point. Terceiro, marcaram outra reunião no mesmo dia no Centro da cidade para abordar o mesmo assunto. Ou seja, uma reunião foi pura perda de tempo.

Deixaram os coloboradores sem almoço e os mesmos tiveram que se virar para deixar a Barra e seguir para Cidade. Bela valorização! Ainda fizeram uma grande lista sobre o que fazer e o que não fazer no evento do Rio Oil & Gas. Ou seja, tentaram adestrar seus empregados.

Não se deve criar cartilhas ou ferramentas que adestrem ou crie um perfil ideal. A empresa deve confiar em seus colaboradores e construir um ambiente de bem-estar e agradável para trabalhar. O mau serviço pode ser um erro de marketing interno, ou seja, a empresa pode ser responsável por um trabalho mal feito por seus colaboradores.

Ainda virá o boom do endomarketing. Pois assim como valorizam a captação de clientes e a busca para mantê-los, um dia irá se ver a necessidade de valorizar o seu público interno. Você valoriza seu cliente? Ele compra aquilo que ele precisa ou aquilo que você acha que ele precisa? Entenda seu cliente interno e valorize-o e não domestique-o.