Você já percebeu como cada vez mais nos tornamos vouyeristas? Na TV temos uma exuberante variedade de reality shows, que mostram pessoas comuns em diferentes situações. As bancas de jornal estão repletas de exemplares de revistas de fofoca e colunas de jornais que expõem a vida de famosos como carne em açougue.Não importa se são anônimos ou famosos (ou até mesmo micro-famosos nos casos de ex-reality shows), o público consome muito bem esses produtos. Mas e quando o todo esse sistema de fofocas e exposições se volta contra os protagonistas desse show da vida real? Marcas e produtos que os patrocinam perdem consumidores quando um escândalo vem a público?
Há algum tempo, presenciamos o caso do jogador de golfe Tiger Woods, que se envolveu em casos extraconjugais. Sua imagem perdeu popularidade perante consumidores americanos e seus patrocinadores se acuaram e decidiram não expor tanto seus produtos com o rosto do golfista. No dia 14 de fevereiro de 2010, o Esporte Espetacular foi às ruas de Nova Iorque saber se o público compraria ou não produtos que levassem a imagem de Tiger Woods. Muitos consumidores disseram que não comprariam, outros ficaram indecisos.
Um caso famoso no Brasil foi de Ronaldo com travestis no Rio de Janeiro. Um escândalo envolvendo o craque que tomou proporções acima do esperado, levando alguns patrocinadores e marcas repensar em fazer publicidades de seus produtos com a imagem veiculada ao camisa 9 do Corinthians.
De fato, um escândalo pode trazer conseqüências negativas para o marca ou produto. Porém, isso vai depender de uma série de fatores. Primeiro, a gravidade do caso. Deve ser analisada qual a extensão do caso, se um crime, se fere valores éticos, políticos ou se causa apenas uma polêmica passageira. Em segundo lugar, que proporção esse caso tomou. Quais mídias se veicularam, se todos os veículos expuseram a veracidade do fato, se em outras comunidades ou sociedades esse caso ganhou notoriedade. Terceiro, o público consumidor do produto aceita tal atitude. Observe se haverá uma rejeição do produto ou se as vendas podem diminuir após o caso. Talvez, o consumidor não leve o caso tão a sério. E por último, veja se a marca poderá ser afetada entre seus acionistas e se prejuízos serão significativos. Ou seja, se entre os acionistas algum deles (ou até um grupo) sente-se ofendido ou receoso e queira retirar seus investimentos da empresa. (Claro que cada item pode conter modificações e melhoras)
Um grande empresa vendo que sua marca ou produto pode ser prejudicado com alguns escândalos deve disponibilizar além de advogados, bons assessores de comunicação para reverter qualquer escândalo (Após analisar cada passo acima mencionado), pois rejeitar ou sabatinar garotos-propaganda de sua marca pode causar danos a imagem bem maiores que o próprio escândalo. Assim, auxiliando o pivô do escândalo, a marca poderá mostrar ao público que é uma empresa solidária e não juiz de valores (cuidado apenas na forma de como se defenderá o responsável pela crise, pois se trabalho de forma errônea poderá transmitir a imagem de conivência de empresa no caso).
Portanto, um escândalo pode sim prejudicar uma marca ou empresa. Mas se, bem trabalhado e assessorado, o caso pode não tomar projeções maiores e o produto ou bem ficar ileso a qualquer polêmica.Aos futuros garoto-propaganda, levem a vida com cautela e sem exageros nas atitudes e palavras.Às empresas, estude bem quem se convida para personificar sua marca e observe se o público irá aceitar a sua escolha. Parcimônia e bom senso não fazem males a nenhuma marca.
(Herbert Salles- 14 de fevereiro de 2010)
Há algum tempo, presenciamos o caso do jogador de golfe Tiger Woods, que se envolveu em casos extraconjugais. Sua imagem perdeu popularidade perante consumidores americanos e seus patrocinadores se acuaram e decidiram não expor tanto seus produtos com o rosto do golfista. No dia 14 de fevereiro de 2010, o Esporte Espetacular foi às ruas de Nova Iorque saber se o público compraria ou não produtos que levassem a imagem de Tiger Woods. Muitos consumidores disseram que não comprariam, outros ficaram indecisos.
Um caso famoso no Brasil foi de Ronaldo com travestis no Rio de Janeiro. Um escândalo envolvendo o craque que tomou proporções acima do esperado, levando alguns patrocinadores e marcas repensar em fazer publicidades de seus produtos com a imagem veiculada ao camisa 9 do Corinthians.
De fato, um escândalo pode trazer conseqüências negativas para o marca ou produto. Porém, isso vai depender de uma série de fatores. Primeiro, a gravidade do caso. Deve ser analisada qual a extensão do caso, se um crime, se fere valores éticos, políticos ou se causa apenas uma polêmica passageira. Em segundo lugar, que proporção esse caso tomou. Quais mídias se veicularam, se todos os veículos expuseram a veracidade do fato, se em outras comunidades ou sociedades esse caso ganhou notoriedade. Terceiro, o público consumidor do produto aceita tal atitude. Observe se haverá uma rejeição do produto ou se as vendas podem diminuir após o caso. Talvez, o consumidor não leve o caso tão a sério. E por último, veja se a marca poderá ser afetada entre seus acionistas e se prejuízos serão significativos. Ou seja, se entre os acionistas algum deles (ou até um grupo) sente-se ofendido ou receoso e queira retirar seus investimentos da empresa. (Claro que cada item pode conter modificações e melhoras)
Um grande empresa vendo que sua marca ou produto pode ser prejudicado com alguns escândalos deve disponibilizar além de advogados, bons assessores de comunicação para reverter qualquer escândalo (Após analisar cada passo acima mencionado), pois rejeitar ou sabatinar garotos-propaganda de sua marca pode causar danos a imagem bem maiores que o próprio escândalo. Assim, auxiliando o pivô do escândalo, a marca poderá mostrar ao público que é uma empresa solidária e não juiz de valores (cuidado apenas na forma de como se defenderá o responsável pela crise, pois se trabalho de forma errônea poderá transmitir a imagem de conivência de empresa no caso).
Portanto, um escândalo pode sim prejudicar uma marca ou empresa. Mas se, bem trabalhado e assessorado, o caso pode não tomar projeções maiores e o produto ou bem ficar ileso a qualquer polêmica.Aos futuros garoto-propaganda, levem a vida com cautela e sem exageros nas atitudes e palavras.Às empresas, estude bem quem se convida para personificar sua marca e observe se o público irá aceitar a sua escolha. Parcimônia e bom senso não fazem males a nenhuma marca.
(Herbert Salles- 14 de fevereiro de 2010)
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