Não é novidade para ninguém a existência de cotas para negros, pardos e índios nas universidades públicas. No início foi questionado o real motivo de tal exclusividade e autoridades responderam que é o baixo índice dessas raças e povos nas universidades. Ok, mas a solução para se aumentar o número de negros nas universidades está realmente nas cotas?
O grande erro desse e de outros governos foi o alto investimento no ensino superior, é como se uma pessoa depositasse maior investimento no teto de sua casa, porém se esqueceram que a grande formação de um indivíduo está na base, ou seja, um fraco ensino de base será um fraco ensino superior, novidade para você? Pois ao que parece os políticos não conseguem ver esse problema por esse ângulo.
De fato não houve, na época da libertação dos escravos, um investimento maciço na educação e acolhimento de negors que estavam sendo libertos, o que se refletiu anos depois em favelas, guetos, crimes e a não entrada deles em universidades públicas. Lógico que esse preço deve ser pago por alguém, mas esse preço está saindo muito caro hoje.
As cotas não auxiliam em nada, apenas diminui o nível técnico de um todo. Alunos cotistas, que muitas vezes entram com um nível de bagagem inferior àquele que perdeu sua vaga para dar lugar a um negro ou índio, trancam a faculdade e não possuí bons rendimentos na faculdade, logo, reflexo de uma base rudimentar e mal construída.
Cá com meus botões refleti em uma solução simples que é o investimento público-privado, onde alunos de escolas públicas concorreriam a bolsas de estudos em cursos pré-vestibular, e até pré-militares, pagas pelo governo, para assim entrar de forma igualitária e justa, sem que aqueles que chegam agora não paguem o alto preço da irreponsabilidade de séculos.
As cotas são fuga de um problema que deve ser tratado na base e que acaba dando oportunidade para quem pode receber. Se um porteiro como eu viu e refletiu sobre, será que um DOUTOR Ministro não conseguiu ver essa solução? Ai ai, estou desolado.
By Seu Jaiminho
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