sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Renanzinho, o persistente


A cada mês ou dia que passa uma nova crise assola a política brasileira. Desta vez vieram duas, a crise aérea e a crise do senado. Na mira está Renan Calheiros, atual presidente do senado, que vem recebendo um bombardeio de acusações nas úlimas duas semanas que o acusa de ter contas pessoais pagas por um lobista, compra de um grupo de comunicação e envolvimento com uma cervejaria. Mas como toda crise e as novelas feitas Central Brasília de Produções, o que mais se vê são acusações, traições e bate-boca.
Minha mãezinha, no auge de sua sabedoria nordestina, dizia "Meu filho, se dizem que a vaca é malhada pelo menos uma pinta ela tem". Até agora nada foi provado contra Renazinho, apesar da Veja mostrar supostos documentos, e acredito que a Veja não possua o mesmo perfil duvidoso da concorrente Isto é ( ou Quanto é ), e ainda Tereza Collor, ex-cunhada de Fernando Collor e inimiga de Renanzinho, ter enviado uma suposta carta à imprensa, que curiosamente caiu na redação do jornal da família Collor lá em Alagoas, ainda com tudo isso nada foi realmente comprovado.
Os sigilos do senador estão aos poucos sendo quebrados, porém, esperto como ele só consegue sair de tudo pela tangente. O senador nesta última quinta acusou a Editora Abril de estar mentindo e mais abriu o verbo dizendo que está sendo vendida para grupos estrangeiros e que isso seria ILEGAL e IMORAL. Todos seus inimigos agora querem tira-lo do poder, brava o insistente Renanzinho, e ainda que todos são maus e ele é vítima de sabotagem, só falta dizer que estão pondo na cruz Jesus e não Barrabás.
Que BBB ou Paraíso Tropical, que nada! A novela Ninho de Cobras lá no Senado tá ficando cada dia melhor. Porém, se você espera mocinho, esqueça, pois por aquelas bandas só dá vilão com o veneno escorrendo pelo canto da boca, o bolso cheio de grana e as mãos postas a puxar tapetes. Agora é hora de correr por que logo acaba a trama, dando lugar a outra que tenha a mesma cara, as mesmas acusações, os mesmos bate-bocas... e as mesmas pizzas!
By Jaiminho Careca

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