domingo, 25 de abril de 2010

As Bases do Poder Social e o Endomarketing (Coerção)


Dentro dos estudos da psiclogia social, encontra-se as bases do poder social. Essas bases podem ser diretamente trabalhadas no âmbito organizacional e corporativo de uma empresa. Ao longo de alguns estudos veremos como essas bases podem trazer benefícios e malefícios para o colaborador.

Lord Chesferfield, em um estudo que denomina "Como influenciamos as pessoas e como somos por elas influenciados?" denomina coerção : Diz-se que uma pessoa tem o poder de coerção sobre outra quando ela é capaz de infligir punições nesta outra, caso ela resista à influência desejada pela pessoa detentora de tal poder. Ocorre quando uma pessoa ameaça outra com castigos caso não se comporte como a primeira desejada.

Você já viu chefe assim, que ameaça seus funcionários e até humilha-os? Pois eu já vi. Para se exercer essa postura, deve-se ter em mãos algum conjunto de regras ou normas. Assim, códigos de ética, legislação do trabalho ou até a política da empresa, podem servir para um superior ameaçar outro funcionário. Entendemos, assim, que o chefe possui esse poder e pode castigar o seu funcionário sob a legalidade de alguma regra ou norma.

Não é errado ou desaconselhável um chefe impor limites e punir seus funcionários caso seja preciso. O erro está na forma de como isso é trabalhado e desenvolvido dentro do ambiente de trabalho.Castigar seu colaborador por um serviço não tão bom, puni-lo com multas no salário, fazê-lo até mesmo de seu escravo, tudo isso pode ser resolvido através de uma conversa franca e aberta e mostrar a ele o que você deseja. O funcionário que se sente pressionado, pode não produzir da maneira esperada ou adequada.

Além da baixa produção, o funcionário pode desenvolver patologias graves ao longo do tempo ocasionado por stress. Essa doença que poderá ser desenvolvida pode gerar perdas significativas para empresa na produção e gastos com a saúde de seu funcionário. Isso sem contar que a empresa pode sofrer processos jurídicos, que trazem perdas financeiras bem maiores.

Todo funcionário deve saber como é funcionamento da empresa. A sua política, visão e missão devem estar bem destacadas para não trazer confusão e nem indecisões por parte de seus funcionários. Saber como funciona e a filosofia de onde se trabalha, é apresentar aos colaboradores o que a empresa espera de cada um deles.

Use a base social da coerção para fins administrativos e não como um grande decaptador. O trabalho sob pressão pode não sair bem feito. Além disso, criar um ambiente tranquilo e confortável é investir bem e sabendo que o retorno de bons resultados é praticamente garantido.

O poder da coerção se bem trabalhado é a garantia de boa produtividade e consequentemente lucros. Porém, se usado errôneamente poderá arruinar qualquer empresa. O bom líder não é severo e carrasco, pelo contrário a maleabilidade é uma qualidade de poucos. Ser flexível não é sinônimo de um chefe "bobão" ou dito "fantoche", e sim saber lidar com os problemas do dia-a-dia e resolve-los da melhor maneira. Lembre de um princípio do endomarkerting, entenda o problema do seu funcionário e atenda-o.

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