terça-feira, 13 de abril de 2010

Nas Ondas do Capital


Economia aquecida, crédito rápido e fácil, o resultado foi positivo. A Classe média aumentou, em 2003 era de pouco mais de 37% da população brasileira, hoje está em 49%, são mais de 93 milhões de brasileiros que podem consumir mais que antes, isso gera muito lucro e fortalece a economia.

Esse salto é muito positivo. Porém, as empresas devem saber como fabricar e como vender para essa nova classe. Aliás, o princípio de tudo é fatiar ainda mais esse bolo, dividir a classe c para melhor entendê-la e explorá-la. A fatia ainda está gigante, para isso, deve-se buscar uma divisão do tipo C1, C2 e C3, pois muitos desses "novos classe média" advém da Classe D e outros foram despromovidos das classes A e B.

Após dividir, tudo fica um pouco mais fácil. Agora é pesquisar. Entender hábitos de compra e como são feitos os pagamentos. Isso será um trabalho em conjunto de administradores de marketing e analistas financeiros, pois ao mesmo tempo que se busca entender esse novo público, taxas de juros e créditos devem ser discutidos para uma nova adesão.

A classe média está aí, porém é pouco explorada. Tão rica, mas pouco entendida. Mas é melhor correr atrás do tempo perdido, pois a tendência é que ela cresça ainda mais. Isso é ótimo, pois é a classe que mais consome no país. O engraçado é que mesmo com tanto crédito oferecido, a inflação não tem deslanchado em altos índices, assim, temos uma terra fértil para consumo nessa nova classe.

Além de tudo isso, a classe média passa a consumir mais e produtos que outrora não possuía, como PCs, TVs de plasma e até carros 1.6, onde antes só se comprava 1.0. A classe média tem mais poder de compra e de escolha. Vamos, queridos navegantes, navegar por esses mares do consumo e fazer um novo mercantilismo nos tempos do capitalismo.

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