sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Por uma Terra sem Robôs


Para quem viu o Globo Repórter na última sexta, deve ter se questionado sobre os moderníssimos robôs. Eles andam, falam, dançam, jogam futebol e até trabalham. Qual é a novidade disso? Todos nós podemos fazer tais atividades. Então, qual é a real necessidade de um produto como este?

Eles podem fazer serviços ou ainda virar produtos. Para alguns, eles trazem comodidades, fazendo atividades que os seres humanos fazem. Porém, são mais baratos. Na Austrália, já criaram máquinas que substituem todas as atividades de mineração de nós, humanos. Ainda há um que trabalha pelas cidades "interagindo" com os cidadãos. Somos tão carentes a ponto de querer conversar com um robozinho?

Talvez, essa seria a solução para o desemprego. Sim, pense, só há desemprego se existir emprego e empregados. Quando os robôs ocupam todas as funções humanas, não teremos empregados e muito menos desempregados! Aqui está a solução quando os políticos falam de emprego. O fim do fantasma do desemprego está à sombra de uma supérfula máquina pós-moderna.

Que tal robotizar sentimentos? Para quê a ânsia em criar inteligências artificiais? São artificiais, assim como diz o nome. Vão fazer coisas que nós já fazemos há milhares de anos e melhor que todos eles. Não se percebem que precisam do nosso trabalho para todo esse sistema capitalista funcionar? O mesmo sistema que cria robôs para nos tirar dos postos de trabalhos e reduzirem a oferta. Estranho os porcos capitalistas pensarem assim. Que fique claro que não somos socialistas.

Não precisamos de robôs. No máximo eles servem para mero entretenimento, nada mais. Rir um pouco das suas travessuras ou ainda servirem de brinquedos para os nossos pimpolhos. Robôs, façam seus serviços de robôs e deixem que nós pensemos e façamos as nossas atividades. Saibam de uma velha sabedoria humana, "cada macaco no seu galho".

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