segunda-feira, 7 de junho de 2010

Os Aprendizes Vascaínos


A situação do Vasco no Campeonato Brasileiro é tão boa quanto o programa O Aprendiz Universitário com João Doria Júnior, na Record. Aliás, os dois são bem parecidos. O Vasco com jogadores que cometem erros amadores e com posturas de juvenis, tanto quanto no programa. A esperança para a mudança está fora do que se pode ver.

Comparemos o comando. O Vasco prometia um nome de peso para ser o novo técnico. Trouxeram Celso Roth. Um técnico mediocre e sem grande expressão no Brasil. O mesmo aconteceu em O Aprendiz, que com a saída do coach Justus, a Record foi buscar mais um apresentador recheado de botox e sem muita intimidade com a TV, apesar de já trabalhar há anos no meio.

O Vasco rejeitou Abel Braga e outros nomes, por considerar caro. Não renovou com Dorival Júnior, que não era o melhor técnico do Brasil mas trouxe o Vasco de volta à elite, que seguiu para o Santos, time sensação da atual temporada. A Record não segurou Justus, que apesar de não ser um exímio talento para TV, levou O Aprendiz aos bons picos de audiência no horário.

Como diziam os funkeiros, produtos de um patrimônio cultural brasileiro, o canal e o clube estão de "miserinha". Não trouxeram nomes de peso e a altura dos mesmos, pois encontraram no mercado alguém barato para ser um substituto. Pois bem, o barato vai sair bem caro no fim das contas. Com certeza, a situação seria diferente se o comando fosse outro.

Claro que o time conta. Não adianta colocar um Felipão e o time ser fraco. Mas poderia se sonhar com Abelão, Joel Santana (quando estava desempregado), Oswaldo de Oliveira ou até o Cuca, é só abrir os cofres. Enquanto isso, no QG do aprendiz, ótimo seria assistir Antônio Ermínio de Moraes, Eike Batista ou Nizan Guanaes no comando. Os aprendizes e o telespectador aprenderiam de verdade e o programa emplacaria, sendo verdadeiras aulas, quiçá um telecurso 2000 universidade.

Mas sonhos não expressam a realidade. Mas há esperanças enquanto há vida. A equipe que trabalha nos bastidores e a estrutura são excelentes, e isso faz a diferença no produto final. O Vasco tem uma ótima estrutura e um gestor de futebol, Rodrigo Caetano, que é experiente e sagaz. A solução pode ser mirar no que se tem de melhor, ou então, continuarão eternos aprendizes ao inves de profissionais de sucesso.

Nenhum comentário: