segunda-feira, 14 de junho de 2010
Um Pouquinho de Folga, Por Favor!
No senado tramita a redução da jornada de trabalho no Brail. De 44h semanais, os brasileiros passariam a trabalhar 40h, fixada em lei. A lei já foi aprovada para a classe médica, Biomédicos, médicos e enfermeiros vão trabalhar até 30h semanais. A briga vai ser grande, de um lado os empresários de outro os trabalhadores.
Alguns empresários não gostam muito dessa lei. Pois, para permanecer a plenos vapores, as empresas terão mais gastos com pessoal além de outras cargas tributárias. Os chefões temem, também, a escassez de mão-de-obra qualificada no mercado para atender a possível demanda.
Fato é, que a lei vai gerar mais empregos. Para isso o governo deve buscar dois incentivos, um fiscal e outro na educação. Diminuir impostos para não criar um rombo grande nas empresas privadas e o outro para colocar jovens nas escolas técnicas para dar profissão e prepará-los para um emprego. Pois, como já disse antes, o jovem não quer apenas estudar, o jovem quer emprego.
As maiores empresas do Brasil já funcionam em sistema de 40h semanais. A estimativa aponta que apenas 23% das indústrias não aderem essa jornada. Essa redução valoriza o funionário, pois terá mais tempo para descanso e contato com a família. Isso sem contar com o lazer, lembre-se, direito a família e lazer é defendido pela constiuição.
O funcionário ficará mais descansado, consequentemente, motivado. A OMS sugere que tenhamos 8h diárias de sono. As leis trabalhistas dizem que temos que trabalhar até 8h por dia. Somando o tempo que se gasta no translado trablaho-casa e vice-versa, sobra-se pouco tempo para família, lazer e descanso, pilares muito importantes para a qualidade de vida do colaborador.
Por fim, essa lei vai trazer muitos benefícios. Além de tudo que citei, teremos mais consumidores. Com mais empregos, mais pessoas com dinheiro, resultando em mais gente gastando. A economia gira, gerando novas oportunidades e crescimento. O funcionário fica feliz e motivado, trabalha melhor e o produto final fica ainda mais atraente. Nessa queda de braço, a conciliação é o melhor caminho para o desenvolvimento.
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