sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Tiririca, quem disse que pior não fica?


Nem uma semana após o governador Sérgio Cabral cometer uma bela gafe, quando disse sobre aborto, se redimiu ao falar sobre a legalização dos jogos no Brasil. Uma longa discussão que acabou como estava antes, sem geração de emprego, sem recolhimento de impostos, com a hipocrisia reinando e com casas clandestinas abertas.

Jogos de sorte, ou para alguns de azar, sempre existiu na história da humanidade. Eram desde dados até grandes bingos. Las Vegas cresceu com esse tipo de negócio. Gerou emprego e movimentou a economia local com fiscalização severa e legislação séria.

Quem impediu a legalização dos jogos de sorte no Brasil foi a bancada evangélica. Aquela mesma, que já esteve envolvida em crimes políticos, mensalões e corrupção. Sua justificativa foi dizer que era a favor da família e que isso provocaria o vício de alguns chefes do lar. Estranho, pois a liberação dos jogos iria trazer emprego e renda para esses homens de família. Eles são contra o emprego? São contra a arrecadação? São contra a engrenagem econômica?

Alguns membros da bancada que foram contra a CPMF, forçados pela opinião pública de uma maioria da vasta classe C e das privilegiadas A e B, estão contra a essa lei que reverteria alguns impostos à saúde. A bancada é contra a saúde pública? Mais uma vez, o povo que pague o alto preço dos planos de saúde e fianças quando forem pegos jogando em bingos.

Mas enquanto o ópio não é dado ao povo, o circo engorda mamando ainda mais nas tetas da Pátria Amada. Os poderosos têm aumentos em suas rechonchudas contas mas a PEC 300 e os aposentados que fiquem com seus míseros salários. Parabéns, bancada evangélica por serem hipócritas e anti-cristãos. Os bingos não serão abertos e suas casas de dízimos ainda estarão sob a tutela da lei.

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