Quando começa o período de eleições é aquela festa de hipocrisia e mentiras. Mas algo novo apareceu, agora sente-se a necessidade de votar em alguém para manter uma boa comunicação, cordialidade e o trabalho fluir melhor. Temos que votar nos candidatos que tenham bons relacionamentos com o executivo para que nada nos falte. Que bom seria se apenas isso funcionasse.
Ligamos as nossas TVs no horário eleitoral e o discurso é simétrico, "Votem em Fulano, pois com ele e comigo os programas e leis sairão do papel". Ou ainda, "O Brasil precisa de um político como este, pois assim trabalharemos juntos". Isso significa, vote nele, pois ele participa da mesma coligação e com a gente o Brasil avança. Caso contrário, o país e o estado não fluirá.
Não interessa se o candidato participa ou não dos mesmos ideias políticos do presidente ou governador. É dever do legislativo se entender com o executivo independente do partido. Querem acuar o eleitor com o discurso de "cuidado, se você eleger um político fora do nosso perfil o seu estado perderá muita coisa".
Se fosse simples assim, não teríamos tantos problemas. Estariámos em um paraíso, ou parque de diversões e fantasias. Deve salientar que os amigos de hoje, poderão ser os inimigos de amanhã. Ora, Cabral já foi amigo do Maia e criticou o Lula. Pois bem, o pupilo do Cesar hoje é seu inimigo e amante do barbudo molusco.
Em uma terra de bichos, mulheres frutas e menininhos, querem nos coagir a votar em quem eles acham que é o perfeito. O voto livre e secreto passou a ser uma mensagem Gestaldiana onde nos orienta a votar naquele que tem o suposto livre acesso ao executivo. Nesse fantástico mundo eleitoral, amigos, amigos. Negócio faz parte. Tomara, então que a amizade dure para sempre, para o Brasil, enfim, funcionar decentemente.
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