quarta-feira, 20 de julho de 2011

Bananas de Ouro ou Elefantes Brancos?


A internet está cheia de promoções. Podemos comprar produtos mais baratos, podemos ganhar prêmios ou ainda comprar coletivamente um serviço. Mas afinal, promoção na internet é vantajoso? Como fazer uma boa promoção no meio web?

Primeiramente, a internet é um meio rápido e dinâmico. Isso significa que tempo de promoção não pode ser longo, a não ser que haja esforços em outros meios. Mas, criar campanhas de meses, pode ser não tão rentável, pois muitos internautas esquecem de que estão participando ou não compartilham informações ao longo da campanha.

Promoções longas devem ter etapas que "force" ou engaje o internauta a participar ao longo da campanha. Neste caso, melhor ainda é dar prêmios por etapas e um super prêmio no final.

Promoções curtas têm mais sucesso. O poder de compartilhamento, principalmente nas redes sociais, ajudam no sucesso da campanha. Portanto, essas redes podem auxiliar no impacto em seu público-alvo.

Entregar algo de real valor é importante. Se seu público-alvo não lê, não adianta dar livros. Se o seu target gosta de rock pesado, não vale dar hospedagem no carnaval de Salvador. Antes de qualquer promoção, veja as necessidades do seu público e o seu perfil.

Por último, mas deveria ser o principal, para quê você cria uma promoção? Posicionamento de marca? Alavancar vendas? Experimentação de produto? Esvaziar estoque? Oportunidades sazonais são ótimas razões para criar promoções.

Campanhas promocionais na internet são ótimas ferramentas de marketing mas deve ser bem trabalhada ou será apenas desperdício de dinheiro. Não use a verba que sobrou para criá-la e tenha foco. Além disso, trabalhe para que tudo saia perfeito, inclusive a entrega dos prêmios ou produtos. Um bom regulamento protege a marca de eventuais problemas. Lembre-se, a internet é o mesmo meio que valoriza e mata uma marca.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Exploração das Redes Sociais



Redes sociais não são apenas espaços eletrônicos para interatividade. O erro de algumas empresas está em acreditar que seus espaços virtuais nas redes servem apenas de uma ponte entre empresa e consumidor. Mas não enxergam uma estrada de oportunidades a sua frente.


A interatividade não deve ser excluída. Pelo contrário, ouvir o cliente lhe trará novas idéias e descobertas de onde está errando e onde pode continuar investindo. Além disso, esse espaço pode servir de mídia expontânea e canal importante para amenizar ou acabar com grandes crises.


Uma rede social deve ter cunho institucional, mas não deve ser excluída de assuntos organizacionais e corporativos, estes, o ideal é direcionar essa comunicação em canais mais restritos ou de fácil acesso ao público-alvo.


Redes socias é um celeiro de pesquisa. Ali você pode saber o que seu concorrente faz, o que o público concorrente pensa, se o seu público é fiel, o que você precisa para conquistar maior parcela de mercado e quais oportunidades pode se ter.


O caminho para as redes sociais é não se limitar. Crie espaços exclusivos. Crie promoções e campanhas e pesquise. Invista horas e dinheiro nesse trabalho, tendo em vista metas e retornos. Se você tem um mundo a explorar, não crie ponte entre ilhas.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Pa$tor ou Pastor?


Ouço algumas críticas sobre opiniões próprias quanto ao que evangélicos fazem. E um discurso vem sendo usado sempre, não podemos julgar, o julgamento é divino. Oras, são vocês que criticam e rebatem todas as atitudes dos gays e agora não querem julgar a própria carne?

Por anos, a religião virou comércio. Eu já participei de grupos de comunicação e marketing dentro do meio evangélico e vi, muitas ações são produtos. Tudo se torna uma peça para vendas com uma película de Reino do Senhor.

A TV está lotada de programas Gospel. São horas e horas, inclusive em TVs por assinatura. Se há tanto programa, para quê mais um? Vaidade. E vão às telinhas pedirem esmolas para bancar seus programas. Se não tem dinheiro para bancar, não vá para TV.

E não me venha com esse discurso fajuto de que tudo na TV é pago. Simples, coloque intervalo comercial e banque seu programa. Mas ao invés disso, vamos vender livros, cds, dvds, eventos, cursos, o que você quiser. Lá está um Polishop Gospel.

É feio e insano o que muitos pastores e igrejas fazem. A última, expor uma criança ao ridículo. Com ferramentas da psicologia e hipnose, muitas pessoas têm a sua fé mexida e suas ilusões alimentadas por líderes que vão de pastores à apóstolos.

Chega desse circo de vaidades. Chega de mostrar quem tem mais poder. Parem de ostentar quem tem mais igreja, o carro mais bonito ou quem tem jatinho. A fase agora é competição interna. Alguns vão às telas e jornais para brigarem descaradamente e trocarem farpas. Outros, ficam com o mesmo discurso de que não podem julgar.

Não podem? Então, vamos deixar nossas famílias expostas a isso? Vamos ficar calados vendo o nome de Cristo sendo comercializado? Vamos ficar de braços cruzados enquanto vemos toda essa bagunça acontecer? Estão com medo de cortar na própria carne e admitir os erros? A justiça divina virá e a dos homens se calará?

Pare e veja o que estão fazendo. Dízimo não mensalidade de clubinho privativo e nem ações de uma empresa. A igreja não deve ser uma instituição com fins lucrativos e sim, atender àqueles que padecem.

Se os evangélicos julgam um católico de ser idólatra, então podem, sim julgar quando um líder faz besteira. Se os evangélicos berram que um gay é pecador, devem julgar, sim quando um pastor está se tornando milionário. Se os evangélicos prezam pela família, então não podem deixar um líder fazer orgias monetárias com seus dízimos.

Por fim, a justiça divina é a melhor. Mas as dos homens não deve ser descartada. E como um cidadão, comunicólogo, marketista e alguém que viveu mais de 20 anos na igreja e viu tanta coisa podre, é meu dever de berrar "está tudo errado!". Não vou me calar, pois não sou covarde. Temor à Deus, eu tenho. E se Ele é justiça, então farei valer essa máxima. Quero justiça. Jesus não é comércio.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Um Mundo Novo




Temos que entender que internet não é e não deve ser a cópia do mundo real. A nossa relação com a web vem sendo um mundo paralelo igual ao mundo real. Compramos, lemos notícias, vemos TV, ouvimos música, enfim, muitas coisas que não criam uma grande diferenciação do mundo real.

As empresas cometem o mesmo erro. A internet que deveria ser usada como ambiente diferenciado, com recursos, aplicativos e plataformas que criem uma experiência única para o seu público. É como um clube exclusivo ou um ambiente diferenciado que vai proporcionar ao usuário uma alternativa de comunicação e consumo.

Há tempos falamos aqui sobre as máquinas que se relacionam com o público. O consumidor não quer conversar com uma máquina, ele quer algo mais próximo e que dê respostas sobre aquilo que deseja. Nada de respostas-padrão ou prometer que entrará em contato, e manda uma telemarketing mal-humorada falar com o cliente, isso quando há retorno.

As empresas ainda insistem na comunicação massificada e usam a internet para isso. Mera perda de tempo e dinheiro. Não enxergam que o público está repelindo esse tipo de informação e anseiam por uma conversa mais próxima e um relacionamento mais estreito.

Internet é um meio novo e diferenciado. Precisamos encontrar alternativas para isso. Mas muitos capitalistas querem faturar e enriquecer na internet, deixando de lado reais propósitos e estratégias mais ousadas, isso sem falar da falta de pesquisa.

Uma empresa que possui um marketing digital, tem como base o marketing de relacionamento. As empresas precisam encontrar o ponto de equilíbrio entre o estratégico e o operacional. Ouvir mais seus clientes, é um passo. Enxergar a internet como meio diferenciado é uma caminhada.