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domingo, 18 de setembro de 2011

Marketing, A Antropologia do Consumo



Gosto de ver o marketing como antropologia. Uma antropologia do consumo. Estudamos o comportamento coletivo humano. Analisamos cada passo e tentamos entender os motivos pelos quais cada um adquire um determinado produto.


Primeiramente, o comportamento humano consumista pode ser momentâneo, de médio prazo ou modificar comportamentos ou formas de compra. Isso depende, essencialmente, das forças do macroambiente de marketing, que podem influenciar clientes potenciais.


Para entender melhor esta antropologia, empresas constroem sistemas de informações de marketing e sistemas de inteligência de marketing. Basicamente, e de forma bem crua, o sistema de informações vai colher dados internos enquanto o de inteligência busca o macroambiente como fonte de dados.


Esses dados poderão separar em grupos clientes com necessidades ou expectativas coletivas. Ou seja, serão agrupados consumidores com especificações únicas que, com mais estudos e pesquisas, poderão se tornar nichos.


Nichos bem estudados e com suas necessidades satisfeitas tendem a ser mais fieis. Ou seja, o cliente que tem um comportamento ou necessidade específica ao encontrar uma empresa que o atenda bem, dificilmente migrará para a concorrência, e consequentemente, jamais será um ex-comprador.


Portanto, um SIM é de vital importância para o crescimento de uma empresa. Seja para entender mais seus clientes ou encontrar novas oportunidades. Informações são primordiais nessa nova geração de marketing. Ou entenda seu cliente ou prepare-se para perdê-lo.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Analfabetismo Funcional das Empresas


Estamos vivendo o BOOM das redes sociais. De pessoas comuns até grandes empresas, marcam presença nessa famigerada nova maneira de interagir. Mas, nos últimos tempos, alguns internautas têm usado a grande rede para xingar e reivindicar seus direitos como consumidor. Como as empresas reagem a isso?

Não faz muito tempo que eu enfrento sérios problemas com a Oi. Entenda, a empresa era única no segmento telefonia fixa e líder na telefonia móvel. O cenário mudou, hoje, a empresa tem vários concorrentes nos dois segmentos. Seu velho conceito "simples assim" se mostra uma comunicação falha e uma comunicação integrada de marketing amadora.

Recentemente, alguns consumidores foram berrar suas insatisfações nas redes sociais. Algumas empresas, rapidamente tentaram resolver os problemas dos internautas com medo de um contágio ou a reputação de sua marca ir por água abaixo.

Mas, a população brasileira na internet representa menos de 42% de toda população no Brasil. Ou seja, nem sempre um viral ou falar mal de uma empresa vai afetar seus lucros. Muita gente não tem acesso ao meio online e assim, se comporta de outra maneira ao comprar determinados produtos.

Porém, ser mal falado na internet não é algo positivo. Ainda mais, quando nossa populção online cresce vertiginosamente. Temos que ter cautela e relacionar com clientes atuais, potenciais e meros simpatizantes. Além disso, ações web podem desencadear outras posturas offline.

Portanto, interaja e resolva o mais rápido possível problemas com seus clientes. Não os deixem sem respostas ou na espera por muito tempo. Lembre-se, que algumas atitudes podem causar até problemas judiciais. Não esqueça de treinar constantemente sua equipe, principalmente os da linha de frente, pois são eles que estão em constante contato com seus clientes. E construa um bom CIM baseado em resultados diretos com os seus consumidores.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Exploração das Redes Sociais



Redes sociais não são apenas espaços eletrônicos para interatividade. O erro de algumas empresas está em acreditar que seus espaços virtuais nas redes servem apenas de uma ponte entre empresa e consumidor. Mas não enxergam uma estrada de oportunidades a sua frente.


A interatividade não deve ser excluída. Pelo contrário, ouvir o cliente lhe trará novas idéias e descobertas de onde está errando e onde pode continuar investindo. Além disso, esse espaço pode servir de mídia expontânea e canal importante para amenizar ou acabar com grandes crises.


Uma rede social deve ter cunho institucional, mas não deve ser excluída de assuntos organizacionais e corporativos, estes, o ideal é direcionar essa comunicação em canais mais restritos ou de fácil acesso ao público-alvo.


Redes socias é um celeiro de pesquisa. Ali você pode saber o que seu concorrente faz, o que o público concorrente pensa, se o seu público é fiel, o que você precisa para conquistar maior parcela de mercado e quais oportunidades pode se ter.


O caminho para as redes sociais é não se limitar. Crie espaços exclusivos. Crie promoções e campanhas e pesquise. Invista horas e dinheiro nesse trabalho, tendo em vista metas e retornos. Se você tem um mundo a explorar, não crie ponte entre ilhas.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Audiência Web







É fascinante ver na internet a audiência a qualquer momento. Você como analista, pode estudar o perfil dos seus internautas e modificar conteúdo de acordo com suas necessidades em tempo real. Mas, quando parece que está indo mal, o que fazer?



Não se desespere! Ao ver que os clicks estão baixos ou até zerados, isso não é sinal de uma campanha fracassada. Claro, tudo pode depender da sua estratégia, mas usar a internet como mala direta pode trazer poucos clicks.



Além disso, o gestor deve levar em consideração a exposição da marca. Apesar que a interatividade seja primordial para a tecnologia 3.0 , ter um internauta que não compartilhe ou que não curta o seu conteúdo não é o fim do mundo.



As estratégias para internet são bem diferentes das que comumente são vistas no meio offline. Mas não podem ser construídas de forma aleatória ou independente. Aliás, a melhor estratégia de marketing é ter uma boa comunicação integrada.



Internet é um meio dinâmico e rápido. O sucesso de hoje pode ser um fracasso em minutos. Empresas podem ir a falência e bolsas caírem por notícias ou erros de estratégia. A internet ainda é muito ampla e pouco explorada. Quando você se deparar com baixa audiência ou pouca aceitação e interatividade, busque refazer sua estratégia e adequá-la melhor ao seu público-alvo.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Telemarketing 3.0


Algumas empresas já estão presentes no Twitter e Facebook. Outras já disponibilizam um canal direto com seus consumidores via chat pela grande rede. Cresce o número de vagas para esses cargos, profissionais que entram em contato com clientes via web.


Até pouco tempo atrás, e ainda nos dias de hoje, era comum receber ligações ou se estressar com o pessoal do telemarketing. O número de clientes indignados só aumenta ao longo dos tempos, assim como palavrões, insultos e telefones desligados contra os profissionais do atendimento.


Para estreitar as relações e agilizar o atendimento, as empresas entram com tudo na plataforma web e criam os seus "telemarketing 3.0" . Ou seja, são profissionais responsáveis por resolver problemas e atender em tempo real os pedidos e reclamações dos consumidores.


Nada muda. A forma impessoal é a mesma, o atendimento é o mesmo, até a forma de não resolver o problema também é a mesma. Ou seja, o que muda é o ambiente e a tendinite que pode causar em você, quando digitar imensos palavrões contra os pobres coitados do outro lado do PC.


A nova alternativa de contato está disponível. Mas ainda faltam profissionais qualificados, possivelmente, logo os atendentes migrarão para esta ferramenta e assim teremos uma padronização do SAC. Então, não fique feliz ao ver que você reclamar no twitter e no Facebook e obter uma resposta rápida. Mudaram as estações mas nada mudou, o telemarketing passou a ser 3.0 .

quarta-feira, 23 de março de 2011

Mais uma Atrapalhada da record


A Record não é uma emissora "Pró-Record" e sim "Anti-Globo" e isso ficou evidente na sua estratégia furada para ter direito às transmissões de partidas. No fim, como de costume, deu um tiro no pé e ficou sem nada. E agora, Record?


A Record poderia apoiar o C13, o que havia feito com a desistência da Globo. Criticou a emissora carioca mas logo depois fez o mesmo, saiu da disputa e foi tentar negociar individualmente com os clubes.


Sua idéia era simples : Sem a Globo na disputa, poderia pressionar o Cade, juntamente com o Clube dos 13, para a venda das transmissões. Ao ver que a Globo iria obter sucesso disputando individualmente, lá foram eles lutar contra o seu maior inimigo e tentariam convencer os clubes a aceitarem sua proposta astronômica.


Pois, mais uma vez, a Record deu com os burros n'água. Foram atrás de briga e não viram a sua fraqueza. Na busca de atirar para todos os lados e fazer como criança com uma bola nova no play, tentou convencer os amiguinhos de que a sua era mais bonita e melhor. Só não contavam que o outro menino era mais popular e tomou o campinho para si.


Se a Record tivesse mantido o seu apoio ao C13, hoje teria a Rede TV! como uma auxiliadora para fazer pressão lá no Cade. Mas, levantou-se a bandeira "fora Globo", fechou os olhos e desproviu-se da razão e foi lutar para ter o campeonato brasileiro sendo transmitivo nos cultos da Universal.


Agora, na mesma cama, chora C13 e chora Record, pois estão fora do play e sem o direito a brincar de Brasileirão. Até vão tentar fazer um barulho lá no Cade, coisa que o C13 já iria fazer e a Record não apoiou. E agora? Vai dar para trás e unir forças em uma liga da justiça fraca? Ou vai, enfim aceitar que ainda tem muito o que comer para se aproximar da Globo? Aguardemos o próximo capítulo de " O Dono da Bola"

sábado, 12 de março de 2011

Consegui


Me lembro do primeiro dia de aula. Lembro, também, dos meus sonhos, do que eu queria ser, dos meus medos e da sede de vencer mais aquela etapa. Assim, vieram os desafios, então descobri que poderia chegar até o fim, mas seria difícil.

Quantas vezes tive que enfrentar o metrô lotado. Foi ali que aprendi que cabe muito mais pessoas por metro quadrado que qualquer um pode imaginar. Aprendi ali, aulas de cidadania, dando lugar aos mais velhos e aulas de política, sabendo em quem votar para aquela situação mudar.

Quatro anos! Muitas vezes pensei em desistir, em simplesmente parar e jogar tudo para o alto. Algumas portas se fecharam. Foi ardo ter que pedir emprego, mandar currículo e esperar uma ligação que nunca vinha, e quando chegava era para dizer que "desta vez, não rolou" .

Quantos trabalhos e impressões. As árvores pedem socorro! Mas era uma satisfação enorme ver que todo o trabalho teve uma doce recompensa. Mas me cobrei muito quando não conseguia o sucesso almejado. Uma incessante busca pela perfeição, que dentro de mim sabia que não iria alcançá-la. Mas eu consegui o meu objetivo.

Quantos riram da minha cara e dos meus sonhos. Agradeço muito a eles, pois me motivaram a lutar e buscar o que eu tanto sonhava, que era se tornar um publicitário. Consegui, e hoje eu estou sorrindo de felicidade e deixo a vocês a minha solidariedade por vê-los assim, pobres de espírito, sonhos e ricos de inveja.

Prometo ser ético, leal e honesto apesar de enfrentar um mundo competitivo e brutal. Prometo ser aquele diferencial e buscarei ser exemplo para muitos. Quero muito dinheiro, assim posso devolver ao mundo tudo aquilo que me foi proporcionado. Prometo não pisar em ninguém para subir na vida. Prometo ouvir e dar voz a quem precisa de uma oportunidade. Prometo ser um bom chefe. Acima de tudo, prometo cumprir as minhas promessas.

Agradeço a Deus, por olhar para mim e ver potencial para crescer. Agradeço, também, por ter aberto muitas portas, e ter fechado as que não me acrescentariam nada. Agradeço em especial a minha mãe, vó e a todos os familiares que participaram e me deram apoio nesse caminho repleto de pedras. Aos amigos e a Natassia, que me motivaram e tentaram não me deixar cair, mas quando fui ao chão, me estenderam as mãos para me levantar.

Quero que o mundo veja que eu consegui. Mas ainda não cheguei ao fim, apenas estou começando. Quero crescer e voar ainda mais alto. Quero chegar aonde nunca sonhei estar. Quero ser o melhor e dar o meu melhor aonde eu estiver. Quero marcar empresas e pessoas, ser exemplo e ser admirado.

Se quiser, me acompanhe para ver meu sucesso. Ou se preferir, vá até ao meu escritório tomar um café e ouvir as minhas idéias. As portas sempre estarão abertas para você, para aqueles que acreditam em mim e para aqueles que não acreditam que eu vou crescer. Se você ainda tem dúvidas, se prepare para ouvir falar muito de mim.

Me chame de narcisista, egoísta ou egocêntrico. Não ligo. Eu sou sonhador, batalhador e lutei para chegar aqui com meu diploma. Não quero que ninguém tenha inveja ou desdenhe de mim. Apenas quero que saiba que eu sonhei, eu lutei e consegui. Sou publicitário por amor, dedicação e teimosia. Que seja doce, feliz, festivo e difícil, para a vitória ser mais gostosa.

Obrigado.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Revolução no Futebol


Estamos a caminho de uma possivel reviravolta na transmissão do futebol brasileiro. A emergente Record, pode roubar o monopolio global e ser dona dos direitos de veicular o campeonato brasileiro a partir de 2012. A guerra midiatica apenas está começando e nós, o povo poderá ser beneficiado, enfim .


O Clube dos ex-13 era responsável pela venda dos direitos televisivos dos principais clubes brasileiros, mas teve uma gorda baixa com alguns times exigindo independência para negociar separadamente com os canais de TV.


Obviamente, os clubes lucram mais e as TVs pagam menos. Todos lucram e saem felizes para sempre, menos o vilão Clube dos 13. Ainda há quem queira se prender a entidade, como é o caso do São Paulo. Motivo é político.


Muita coisa ainda está para acontecer. Por fora, o cavalo paraguaio Rede TV! busca alcançar a poderosa e a TV Universal. Resta saber se os fiéis gostam de futebol. Mas se não gostarem, Sr. Macedo pode até incluir nos Salmos "Bem aventurado aquele que assiste futebol".


Nesse circo dos horrores que envolve milhões em reais, no fim a aposta no The Pavuna Times é que todos ganham. Globo, Record e até mais alguma TV deve transmitir as partidas, haja vista que não pode mais haver monopólio televisivo. Melhor ainda para nós, amantes e espectadores de futebol, que vamos ter mais opções de transmissão em diferentes preços.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Corrida das Marcas


Os admiradores da F1 no ano passado viram a marca Itaipava estampada no carro da Brawn no GP Brasil. Nesse fim de semana, veremos a Bombril, Sky e o já estampado Banco Cruzeiro do Sul em Interlagos. Marketing esportivo a todo vapor no circuito brasileiro.

Em um piscar de olhos estaremos na Copa do Mundo e nos Jogos Olímpicos de 2016. O Brasil está em alta no quesito eventos esportivos. Há anos temos por aqui, os GPs da Fórmula 1, que já passou pela cidade maravilhosa e atualmente fixa território em São Paulo.

Grandes eventos trazem grandes negócios e pelo visto, estamos sabendo fazer bons lucros. O nosso espírito empreendedor está fervendo de idéias e novos serviços e produtos. O resultado é positivo, pois gera muito dinheiro, emprego e exposição da marca.

Mas, engana-se aquele que acredita que essa ação gera vendas imediatas ou fixa a marca a longo prazo. Não esperem vender mais lã de aço ou TV por assinatura. O marketing de oportunidade é uma maneira de gerar visibilidade e publicidade a um custo mais barato. A Bombril pagará R$1,5 milhões para estampar sua marca no carro na Virgin Racing.

Lembre-se, a publicidade é apenas uma das maneiras de construir marketing. Outras ferramentas podem e devem ser utilizadas para gerar lucro e awareness. Por isso, não pense que os lucros virão a curto prazo. Outros eventos virão, mas pense na sua marca como algo que vá além de 2016.

sábado, 23 de outubro de 2010

Péssimo Marketing


Uma das garantias de bons rendimentos para uma empresa é um bom relacionamento com o cliente. Manter o cliente é mais barato e pode trazer novos compradores. Mas para conseguir efetividade nessa estratégia, o trabalho deve ser bem feito por profissionais capacitados.

Fazer marketing no Brasil está fácil. As empresas querem lucro a todo custo e muitas vezes tratam o cliente de maneira errada. Quantas vezes você já ligou para o serviço de relacionamento e foi tratado pelo atendente como se ele te fizesse um favor? Absurdo, pois se esquecem que é você, o cliente, que gera lucros para a empresa.

Há ainda pessoas que não dominam o segmento e não conseguem prestar um bom serviço. A Oi ainda está na era do modem, dos cadastros de acesso e das conexões a 300 kbps, enquanto outras já oferecem velocidades de 100 mega! Por outro lado, a Net é muito mal vista pelos seus clientes. Há nitidamente um Buzz negativo nesse caso.

Entender, estudar os hábitos de consumo e descobrir o que o seu cliente deseja é algo muito importante. Poucas empresas possuem departementos com SIM (Sistema de Informação de Marketing), querem fazer marketing sem foco, para qualquer um e com profissionais despreparados.

O resultado de tudo isso é uma perda na fatia de mercado. Veja o que aconteceu com a portabilidade, a Oi perdeu muitas linhas de telefonia fixa. O mercado que antes era de 100%, atualmente despenca devido ao fraco marketing. Se o modo como se apresentam aos seus clientes está assim, imagine como seus funcionários enxergam e são valorizados pela empresa.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Além das Quatro Paredes


Dentro do planejamento de comunicação empresarial, um bom meio de informação das empresas são os House Organs. Mas, tal veículo apenas terá efetividade se bem planejado e trabalhado, adequando as suas funções básicas à realidade da empresa.


Os house organs têm funções informativa, educativa, motivacional e integradora e são excelentes ferramentas de relações públicas. Além disso, esses veículos devem ter suas despesas bancadas pela empresa e sem nenhum amparo publicitário extra. Há casos do house organ ter alguns anúncios com a finalidade informativa de serviços ou produtos oferecidos pela administração para seus funcionários.


Antes do seu lançamento e durante o seu processo de distribuição, deve se atentar ao fato que esse veículo pode não ser consumido de maneira adequado pelo corpo funcional. Ao ocorrer isso, fatalmente há um problema de comunicação administrativa. Ou ainda, o visual e assuntos não estão tão atraentes.


Portanto, criar um house organ é uma tarefa que deve ser bem estudada e trabalhada para que as metas sejam alcançadas de forma objetiva. Criar ferramentas e aplicativos atraentes e estudar o público a respeito de como irão consumir o veículo são passos iniciais para a criação de um bom veículo corporativo e organizacional.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Adestrando os Humanos


Em outros posts, aqui no The Pavuna Times, já falamos sobre a robotização do ser humano. As empresas insistem em domar e criar um perfil ideal para seus colaboradores, como se isso fosse algo natural e necessário. Mero engano, robotizar humanos é um engodo.

Na semana passada, estive em uma reunião na Barra da Tijuca. O primeiro erro foi, marcaram uma entrevista às 8h e começou às 9h 30m. Segundo, não sabiam trabalhar em um programa simples chamado power point. Terceiro, marcaram outra reunião no mesmo dia no Centro da cidade para abordar o mesmo assunto. Ou seja, uma reunião foi pura perda de tempo.

Deixaram os coloboradores sem almoço e os mesmos tiveram que se virar para deixar a Barra e seguir para Cidade. Bela valorização! Ainda fizeram uma grande lista sobre o que fazer e o que não fazer no evento do Rio Oil & Gas. Ou seja, tentaram adestrar seus empregados.

Não se deve criar cartilhas ou ferramentas que adestrem ou crie um perfil ideal. A empresa deve confiar em seus colaboradores e construir um ambiente de bem-estar e agradável para trabalhar. O mau serviço pode ser um erro de marketing interno, ou seja, a empresa pode ser responsável por um trabalho mal feito por seus colaboradores.

Ainda virá o boom do endomarketing. Pois assim como valorizam a captação de clientes e a busca para mantê-los, um dia irá se ver a necessidade de valorizar o seu público interno. Você valoriza seu cliente? Ele compra aquilo que ele precisa ou aquilo que você acha que ele precisa? Entenda seu cliente interno e valorize-o e não domestique-o.

sábado, 28 de agosto de 2010

Quem não se Comunica, se Trumbica!


Os dois melhores sentidos trabalhados pelo ser humano são visão e audição. É através deles que você melhor capta informações. Prova disso é que na TV você absorve e entende melhor uma informação, ou na escola onde você consquista bagagem para o resto da sua vida. Pois bem, não há forma melhor de criar laços de informação do que usando esses sentidos.

Mas parece que as empresas não pensam assim. Ou melhor, os responsáveis pela comunicação empresarial pensam que a maneira mais eficaz de criar essa "comunicação" é com veículos impressos, ou no máximo digitais.

Não é tão atrativo se ler um periódico. Isso se deve a fatos múltiplos. A diagramação, a distribuição de matérias, o interesse do público e principalmente, a sociedade moderna cria sinônimos de tecnologia e a mídia moderna é visual-auditiva, vide TV e internet.

Assim, para aproximar o público interno de informações relevantes, há a necessidade de criar mecanismos mais interativos e atrativos. Vamos explorar mais o visual e deixá-los consumir veículos confortáveis. Mc Luhan já explanava que a leitura requer um esforço maior para o entendimento do assunto, assim, conclui-se que a união desses sentidos simplificaria o entendimento da comunicação trazendo mais efetividade nos objetivos da informação.

Então, quando se usa a visão ou a audição de forma separada, as empresas exploram apenas 50% do potencial de absorção de informação do corpo funcional, isso vale para os amantes dos números, transforme em 100% essa receptividade. Aliás, usem esses sentidos para entender melhor seu público interno, os ouçam mais e os vejam melhor.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Cientistas Marketistas


Para quem paga condomínio sabe, que todo mês se recebe um prospecto sobre as finanças do prédio. Então, a Imóvil, administradora de condomínios, lança uma pérola "Dizem que o marketing é o processo publicitário que traz retorno imediato". Pelo visto o departamento de comunicação não está trabalhando muito bem.

Lembra dos 4 P´s de Kotler? Um deles é o promoção. Dentro deste "P" há a propaganda e publicidade, ou seja, não é o marketing que é processo publicitário e sim o contrário. A empresa que pensa desta maneira, comete erros em sua construção de imagem e não cria ações e bom planejamento de comunicação.

Essas estratégias de marketing são fundamentais para se destacar em um mercado competitivo e bem saturado. Se gasta muito mais com promoção que antigamente pois o consumidor está mais seletivo. Além disso, aceleração nas vendas, reativação de um produto em declínio e divulgação de um novo produto são fundamentais para a promoção de vendas usada na estratégia de marketing.

Atente-se, publicidade pertence ao marketing. E marketing é muito mais que meramente divulgar e promover. Marketing é uma ciência, é quase uma medicina empresarial. Sim, por que, não? Somos doutores empresariais e nessa medicina organizacional, podemos ser classificados como neurologistas, pois trabalhamos na mente da empresa. Esse é o objetivo do departamento de comunicação e marketing de uma empresa, pensar e fazer valer seus objetivos.

domingo, 1 de agosto de 2010

Trabalhador Valorizado


Então, um empresário entra em meu escritório e diz, "por favor, salve a minha pequena empresa!". Imagine tal cena acontecendo, caro internauta. Pois bem, isso é muito comum. Pequenos empresários que não sabem como administrar seus negócios, mal sabem eles que a solução está na ponta de seus narizes, ou debaixo deles.

Quer ganhar mais? Então invista no seu pessoal. Pequenas empresas têm poucos funcionários, assim fica fácil a comunicação interna, um ambiente adequado barato e muitas relações podem ser criadas de maneira rápida e eficiente, assim você investe o necessário para ter um retorno satisfatório.

Por muitos anos, ouvimos uma "balela" que temos que motivar o nosso funcionário. Sim, isso é importante, mas não é atual. Valorizar é melhor que motivar. O seu cliente compra aquilo que o seu colaborador produz. Assim, boa produção = bom produto = cliente satisfeito.

Comunicação e valorização criam parcerias que vão além de meros vínculos trabalhistas. Mostre ao seu funcionário a importância de se trabalhar para sua empresa e qual influência tem o cargo dele no negócio. Crie um pensamento empreendedor nele sem o fazer trabalhar desnecessariamente, respeitando folgas, feriados e sem desviar sua função.

Um trabalhador passa em média, 9 horas trabalhando, mais uma hora e meia no trajeto e oito horas dormindo. É muito mais do que passa em contato com a família. Então, valaorize-o e o faça ser o maior bem da sua empresa. Gerar lucros, salvar a empresa ou crescer vai depender da sua performance como gestor e sua habilidade de líder. Seja inteligente e visionário, cultive bons resultados com a parceira de seus funcionários.

sábado, 24 de julho de 2010

Record. Sonhando em ser a Globo


Sai ano, entra ano as emissoras de TV continuam a mesma coisa, fazem suas transmissões para massa. Com TV digital crescendo e a internet bombando com seus conteúdos, será que o fim da TV está próximo? Qual a alternativa para as TVs não sumirem do mapa?

Entedamos a intenet. É um meio fragmentado e segmentado e para usá-la, o usuário deve ter conhecimentos técnicos e não ser analfabeto. Ao contrário da TV, que é um meio de massa (na sua maioria) , não precisa de conhecimentos específicos e não precisa ser alfabetizado para consumir tal meio.Assim, as TVs que migram para internet podem não ter tanta aderência, mas é uma fácil alternativa.

Já as revistas e jornais, não migram para o meio pois o que sustenta os veículos impressos são os espaços publictários. Ao se colocar o mesmo conteúdo na internet, as revistas e jornais lucram menos com publicidade, pois a publicidade online é bem mais barata que a tradicional, gerando menos lucros para esse conteúdo.

O sucesso das TVs por assinatura se deve, justamente, por esses canais serem segmentados. Assim, se você quer esportes você assiste Sportv ou Espn. Se você quer séries você assiste Universal e filmes no Telecine. Cada público pode se identificar com seu canal específico, gerando espaço publictário vendido de maneira bem segmentado.

A solução para as TVs abertas está na segmentação de sua grade. As emissoras buscam segmentar por horário, mas para gerar mais lucros e audiência, devem buscar se diferenciar de outros canais. Investir em uma grade com séries, desenhos ou filmes pode ser a solução. Mas essa busca deve partir de uma pesquisa de mercado bem definida.

Esse é o recado para Record, SBT e até CNT. Ao invés de viver atrás da Globo, busquem alternativas para conquistar novos públicos e audiência, isso gera lucro. Infelizmente, Silvio Santos ainda vive no passado, quer criar conteúdo para todos e o Bispo Macedo quer ser um Roberto Marinho do século XXI. Se diferenciem, busquem se destacar pela originalidade e novos conteúdos, com certeza terão muitas verdinhas.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Vamos Beber Depois do Trabalho?


A Ambev lança amanhã o seu novo logotipo e de prima lança sua campanha institucional. Ambev está debutando no endomarketing com a campanha intitulada "Ambev. Feita por gente e sonhos". Ainda é cedo para avaliar os resultados da campanha, mas promete ser um bom case.

Um bom exemplo de empresa que cria excelentes campanhas institucionais é a Petrobrás. Na verdade, a Petróleo Brasileiro S.A é pioneira em muitas ações no Brasil. Isso resulta nos lucros e qualidade de vida dos colaboradores da empresa. Isso sem contar o peso da marca brasileira dentro e fora do país, atraindo investidores, consumidores e pessoas querendo fazer parte do staff da empresa.

Recentemente, a TAM criou uma campanha institucional onde os funcionários da companhia assinavam seus nomes em um avião da empresa. A companhia queria transparecer a confiabilidade de bons resultados se devia ao empenho de seus colaboradores. Outros exemplos tivemos o Itaú, Azaléia, Master Card e Visa, todos que usaram de campanhas institucionais e ações de endomarketing para valorizar a marca.

Que fique clara a diferença entre comunicação institucional e ações de endomarketing, porém dentro do planejamento do marketing interno visando a motivação, a comunicação institucional pode ser usada e os resultados são bem satisfatórios. Que isso sirva de bom exemplo para empresas de todo porte, investir no pessoal interno é um caminho para o sucesso e lucro.

terça-feira, 20 de julho de 2010

A Tal da Vergonha Alheia


Há muito tempo falamos que publicidade mal planejada ( e muitas vezes até com uma boa estratégia) se torna puro awareness. Zapeando pelos canais de TV, vi a nova campanha da marca Dolly, para o dia dos pais. E fiquei sabendo de uma campanha na Rússia para promover uma praia. Os tais "criativos" colocaram um indefeso mamífero para voar em um pára-quedas. Nesse caldeirão publictário, falta bom senso.

Somos totalmente contra os maus tratos aos animais. É apelativo e de muito mau gosto usar um burro sendo puxado por uma lancha para promover uma praia. Um desrespeito a sociedade e uma tremenda falta de boas maneiras. O que nos impressiona é, como um cliente autoriza tal campanha? Ou seja, a marca é conivente com tal atitude.

Sobre a Dolly, a marca não tem uma boa imagem há tempos. Criou o tal Dollynho, uma mascote bem tosco para ajudar a divulgação da marca. Então, como tudo pode piorar nesta vida, eles criam um jingle para o dia dos pais. Algo fraco, de pouca criatividade e com uma música irritante ao fundo. E ainda esperam oferecer um refrigerante de baixa qualidade como presente para alguém que nos colocou no mundo.

Essas duas campanhas têm em comum a falta de bom senso e principalmente a falta de uma boa visão estratégica. Os autores Al Ries e Jack Trout, já diziam da necessidade em simplificar a mensagem da publicidade devido a saturação da sociedade em informações e ofertas. Assim, deve-se buscar uma mudança no foco da mensagem para melhorar a eficiência da comunicação.

Assim, voltamos a falar da tal interatividade, que facilitou muito a vida dos anunciantes e marcas, já falada há anos por Walter Clark. Pois, para se conseguir essa eficiência, o melhor caminho é buscar uma estratégia de posicionamento mais efetiva, se concentrando nas percepções dos clientes em potencial e não na tal realidade do produto anunciado. Em poucas palavras, anuncie de maneira correta e ideal para atender anseios dos seus clientes.

A publicidade não significa vendas e lucros astronômicos. Portanto, ao anunciar, crie uma boa estratégia pautada na relação produto x cliente. Use as melhores mídias e procure profissionais de bom senso e criatividade. Cuidado, pois uma publicidade mal feita pode trazer prejuízos bem maiores que se poderia imaginar. Viva a boa comunicação.

Ps.: awareness => Usamos esse termo no Marketing para determinar como um consumidor (ou um grupo) percebe uma marca ou produto. Tal conceito é muito aplicado em pesquisas de Top of Mind.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Quando Velho, Ainda Terei Orkut


Estamos falando muito de internet ultimamente, percebeu? Pois temos uma novidade, neste POST falaremos novamente dela. Desta vez, algo assombra o mundo cybernético. O fim do orkut está próximo. Alguns dizem que este é o verdadeiro apocalipse, outros comemoram o fim da rede de relacionamento mais popular do país. Será uma lenda urbana, digo, lenda virtual?

O Orkut é um site de relacionamentos que está disponível em todo o mundo. Mas, a maior parte dos usuários é brasileira seguida dos indianos. O seu acesso é gratuito, permitindo postar fotos e outros conteúdos em páginas pessoais. O Orkut conta também com as comunidades e fóruns que permitem a discussão de temas relevantes ou não.

O site está entre os 5 mais visitados do Brasil. Isso despertou o interesse de muitas empresas, que compraram espaço no site e outras que criaram perfis. A ferramenta de relacionamento mais popular do Brasil, se tornou um bom caminho para divulgar produtos e claro faturar. A internet é a mídia mais barata do mundo e a que tem o melhor poder de segmentação e fragmentação. Seu CPP e CPM é muito baixo em relação a outros meios.

Porém, há quem acha o Orkut um lixo. Ok, é uma opinião. Mas têm pessoas que dizem que o sucesso do Orkut ofusca outros sites e que a alta audiência é prejudicial ao meio internet. A solução para uma "igualdade virtual" é assassinando o Orkut. Isso ajudaria também na diminuição de pornografia e crimes pela internet.

De fato, crimes pela internet usando o Orkut como ferramenta são bastante. Mas, o sucesso do site não pode servir de justificativa para o não acesso a outros sites. Se há público então há preferência. É respeitoso aceitar a opinião de que o site é um lixo, mas não é aceitável ofender usuários e empresas.

Como no POST anterior, a solução para as empresas e usuários é usar novas ferramentas para atrair público. Criatividade, inovação e boa estratégia é só um caminho. A internet é tão vasta quanto o nosso universo cósmico, e somos tão pequenos quanto a Terra em relação a esse infinito. O que sobra é espaço. O mundo é competitivo e dinâmico e para vencer não precisamos matar ninguém. Aos fanáticos orkuteiros, o fim dele é só uma lenda, a Google não vai abrir mão de uma ferramenta tão lucrativa e popular. Vida longa ao Orkut.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Mundo Virtual dos Negócios


Após o boom do e-commerce, as empresas buscam investir em outros campos da web. A visão agora é criar laços estreitos de relacionamentos com seus clientes. Facebook, Twitter, Orkut e até o youtube, são algumas das ferramentas utilizadas pelas empresas com a finalidade de conquistar e se relacionar com seus consumidores. Esse é o mundo pós-moderno.

Nos áureos anos 30, 40 e 50 ( muitos de nós, principalmente a geração Y, não éramos nascidos) o mercado não era tão acirrado. Em cada seguimento de mercado haviam poucas marcas que disputavam os consumidores. Na época, o argumento de compra se limitava ao preço ou qualidade. Isso, quando haviam concorrentes, vale lembrar.

No mundo pós-guerra cresceu assustadoramente o número de indústrias e marcas. Uma delas foi a Adidas, conhece? Pois bem, logo depois vieram Nike, Reebok, Mizuno, Umbro, no Brasil Olimpikus, Diadora, Puma e muitas outras. O que isso significa? Que com a expansão desse mercado (consequencia de algo chamado "descoberta de novos nichos de mercado") marcas eclodiram por todo mundo trazendo uma competição muito acirrada.

Para vender e se destacar, a publicidade ajudou essas empresas. Termos surgiram e novas oportunidades também. Logo vieram os shoppings, que passaram a estudar mais a percepção dos clientes. Cria-se o merchandising, depois a tal da exibitécnica televisiva (também conhecida como merchandising eletrônico), enfim, muita informação tornou esse mercado poluído visualmente, sonoramente e os consumidores passam a não serem atraídos pela fantástica propaganda.

Criativos, o que fazer? Hoje qualquer um pode se tornar um emissor de informações. Imagine se uma empresa faz algo de errado ou um consumidor se revolta com alguma corporação? Pode "contaminar" uma legião de pessoas pelo mundo, causando aversão a alguma marca ou produto. Pois bem, o público já criou certa antipatia com a publicidade e um qualquer fala mal da marca, seria o fim do marketing?

Negativo. Temos que nos adaptar aos novos tempos. Kotler já dizia isso em seu livro Marketing para o Século XXI. O mundo pós-moderno é mais dinâmico, veloz e interativo. Agora as grandes redes de relacionamento criam novas possibilidades de aproximar marcas de consumidores. A propaganda ficou diferente, até mais atrativa. Mas se não investir bem e estrategicamente correto, a marca fica esquecida ou ultrapassada. Acordem, o mundo mudou, não perceberam?