sábado, 22 de maio de 2010

Case Lúcio de Endomarketing


Jamais se deve subestimar a capacidade de um colaborador. Quiçá dispensá-lo, sem avaliar bem as suas capacidades técnicas e qualidades humanas. Pois bem, foi isso que o Bayern de Munique fez com o selecionável Lúcio. No fim da temporada passada foi dispensado pelo seu "chefe" e não demorou muito, o troco veio.

Lúcio já foi um jogador contestado e muito criticado. Muitos duvidaram de sua capacidade técnica. Seu jeito turrão, não agradava a muitos e despartava desconfiança por onde passou. Até mesmo pelas terras de Lula´s Land, alguns achavam Lúcio um zagueiro caneleiro, e até louco quando saía da zaga e rumava ao ataque.

O Lúcio tem dois pontos importantes que todo jogador, e colaborador de qualquer empresa, deveria ter. São eles, espírito de equipe e liderança. Nem todos possuem isso, e aqueles que tem essa qualidade não podem ser esquecidos ou meramente eliminados do grupo.

O nosso zagueiro briga e leva o time para frente. Tem garra. A equipe mostra-se confiante nele e segue suas diretrizes. Quando o chefe não está presente, é esse colaborador que pode auxiliá-lo. É o colaborador, e jogador, que todo treinador ou chefe deve manter estreito contato, pois é um fácil formador de opinião dentro do grupo.

O desprezado Lúcio mostrou a sua força. Com a sua ajuda, a Inter venceu a Liga dos Campeões Europeus em cima do seu ex-clube (aquele que o desprezou) Bayern. Pois bem, esse foi o belo troco contra aqueles que em um momento insano dispensou alguém que possuía tantas qualidades técnicas e pessoais. Agora, só resta aos alemães derramarem lágrimas e esperar não encontrar um Lúcio tão cedo, nem na Copa.

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