segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Minha Arma é meu Cérebro


Para que serve uma arma? Aliás, por que se inventou esse tipo de coisa? Acredito que foi para acharmos superiores e tirar aquilo que não nos deve, impor idéias e esconder nossas fraquezas e impotência em um pedaço de aço. A força é medida através de uma ameaça e de um mix de pólvora e chumbo.

Colonizar o Brasil ou adestrar índios? Salvar o Iraque da ditadura ou encher os bolsos do dinheiro proveniente do petróleo? O motivo de uma arma vem do dinheiro. Querem enriquecer ou querem uns trocados para fumar crack e tantas cracolândias no Brasil. Que todos sabem aonde estão, como conseguem e quem vende, mas se vestem com uma carapuça chamada hipocrisia, que forçadamente tapam os olhos, e fingem estar em mundo encantado e maravilhoso, onde não há pessoas ruins.

Temos que colocar grades, crescer os muros e blindar nossos carros, pois os bandidos estão à solta. Por aí dizem que o motivos deles roubarem e matarem está na falta de oportunidades. Pode até ser, mas se fosse realmente assim, seria regra e não exceção. Não são todos que não foram agraciados pela vida que se tornam marginais que tiram vidas a torto e a direito.

Cadê nossos heróis? A culpa dessa vergonha talvez seja dos brancos europeus que para cá vieram há séculos. Trazendo suas prostitutas, ladrões e adestradores. Seriam, os índios, bandidos? Não importa quem sejam, queremos andar livres pelas ruas. Não sou e não quero ser mais forte que ninguém, apenas quero viver. Que a pólvora seja apenas dos fogos de artifício, expressando a alegria de ter uma vida longe de meliantes e gozando saúde entre aqueles que amo.

Nenhum comentário: