Ano de eleições é assim, muitos "santinhos", no papel e na TV, cartazes e carros envelopados. Tudo é possível para conquistar mais um voto, infelizmente até sujar a cidade. Aliás, nessa época a poluição visual, sonora e a sujeira nas ruas é o que sempre está em alta.
Infelizmente, nós cidadãos, não damos muita importância para os políticos que não sujam as nossas ruas. Será que eles se importam mesmo conosco? Talvez, se não sujassem tanto as nossas calçadas, entupissem nossos ouvidos com jingles estranhos e enchessem de cartazes os postes em frente aos nossos lares, seria uma boa prova de que realmente somos importantes para eles.
O público está cansado de sujeira, mentiras e baixarias. Quando ligamos nosso televisor (digital ou não) somos agraciados com aquele show de horrores. O candidato a reeleição, ou da situação, mostra um estado produtivo, rico e sem problema algum. Por outro lado os adversarios fazem suas acusações e apontam suas zarabatanas para conquistar votos explorando os podres antigos dos concorrentes.
A quem querem enganar? Os aliados de hoje, são os inimigos de amanhã e vice-versa. Mas nós sempre caímos nessa velha balela eleitoral. Talvez, por um súbito momento de esperança de renovação. Haja vista que até lixo pode ser reciclaro, por que não os políticos? Mas se queremos que eles mudem, que mudemos nós antes. Não aceitemos sujar nossas cidades, ruas e nos incomodar com aquelas musiquinhas. Se eles são o reflexo da sociedade, se eles são os porcos, então o que somos?
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