quarta-feira, 10 de março de 2010

Gabinete de Crise (Parte 1)


Hoje vou falar de algo que está acontecendo agora na CSA no Pólo Petroquímico de Itaguaí, no Rio de Janeiro. Um grupo de trabalhadores reivindicam o aumento de seus salários em uma greve geral. Pior, o quebra-quebra está aberto e muitos "colaboradores" estão ameaçando outros funcionários e danificando materiais, equipamentos e veículos da empresa. Numa greve como esta, o que fazer?

Muito bem, primeiramente deve ser aberto um gabinete de crise, que será composto por integrantes de vários departamentos da empresa. Ideal será, o gabinete ser composto por no mínimo um representante de comunicação (Para ser responsável pela divulgação, negociação e relações públicas do fato), departamento jurídico (para analisar e viabilizar em termos jurídicos o que está sendo reinvidicado) e financeiro (para levantamento de custos). Outros departamentos podem ser convocados se houver necessidade, de acordo com a política de cada empresa.

Criado o gabinete, mãos a obra! Primeiramente, procure saber quais são as necessidades ou o que se pede pelos grevistas. Busque todas as informações e saiba por detalhes aquilo que está sendo requerido ou questionado. Procure saber quem são os líderes do movimento, assim, será mais fácil para encontrar uma boa fonte.

Após isso, trace um discurso e uma boa comunicação a fim de acalmar e conter excesso de ânimos por parte dos trabalhadores. Deve se conversar os acalmando. Conselho, o discurso (ou debate) exija que se desarmem. Mostre a eles que a empresa apenas tomará qualquer decisão, quando os grevistas se desarmarem. Além disso, exponha-os que eles serão os principais prejudicados em casos de vandalismo e agressões.

Após tranquilizados, mantenha o foco nos líderes. E comece uma negociação quanto a resolução do problema. Na negociação, apenas leve os líderes e os deixe falar. Lembre-se, os líderes devem ser no máximo 3. Assim, o gabinete de crise, no momento da reunião terá um número maior que os representantes dos trabalhadores, isso mostra-os que a empresa tem força, não vai recuar diante de nenhuma ameaça ou vandalismo. Um número maior de representantes da empresa, mostra que a empresa tem uma posição maior perante eles e pretende resolver o caso.

Um comentário:

The Pavuna Times disse...

em breve, as outras partes do "Gabinete de Crise"