sexta-feira, 2 de julho de 2010

Legendários, Cadê os Revolucionários?


Foi-se o tempo de bons heróis brasileiros. Tempo bom quando tinhámos grande ícones sociais. Na política Getulhão e no esporte um tal de Pelé. Nossos super heróis eram fortes e destemidos e não colocavam a população brasileira em pânico, pelo contrário, nos aliviava dos perigos alheios. Nossos protetores nos decepcionam atualmente.

Sempre tivemos história na Fórmula 1. O maior de todos, Senna. Depois que foi correr nas nuvens, ficamos órfãos de piloto. Aparece um tal de Barrichello. Depositar a nossa confiança e carência nele é algo desesperador. Ano passado, esse Rubens, que mal serve para manobrista, quase acaba com a carreira promissora de Felipe Massa. Por sorte, Felipe voltou esse ano sem sequelas, mas não vem bem.

No futebol tinhámos Pele, Garrincha, Romário e Ronaldo. Hoje, quem deu um tiro na esperança brasileira foi Felipe Melo. Um Edmundo moderno e mais calado, porém faz jus ao mesmo comportamento explosivo e destemperado que o antigo goleador vascaíno. Um cruzamento de Júnior Baiano e Edmundo, é a mesma coisa que colocar um Pit Bull para cuidar de um recém-nascido.

Em Lula´s Land recentemente tivemos Adriano e Bruno, ambos do Flamengo. O atacante que já viveu glórias, amarga uma passagem que se destacou por páginas policiais. O goleiro já, assumidamente, espancou mulher, hoje é o principal suspeito pelo desaparecimento e possível morte de sua ex-amante. Ambos são ídolos de alguns jovens e torcedores.

Ainda nem contamos com os ícones da música. Cine e Restart lideram, junto com outras bandas medíocres, a preferência da garotada. Lançam moda, atitude e estilo de vida. Até gírias, que por sinal a tal "adoro" se tornou algo irritante. Misturado com o "Ãããã" de Gisele Bunchen e "tipo assim" dos acéfalos, nossa juventude está rica em vocabulário,hein?

Menos mal o programa Legendários não emplacou. Um bom elenco mas um programa fraco. O tal "ombrinho" não caiu no gosto do público e é rejeitado por muitos nos quatro cantos do país. Uma pena, pois em áureos tempos que Mion revolucionava a TV brasileira, acabar em um trash como esse. Infelizmente é o fim dos nossos ícones.

Para onde olhar? Para onde caminhar? Nadar contra maré já foi visto como algo responsável e bem vindo, hoje aquele que vai contra o tal sistema é visto como lunático, haja vista que até quem é legendário está muito inserido nesse sisteminha pobre. Voltem, super heróis! Nos salvem de Felipe Melo e companhia. Ressuscitem, gênios. Precismos de vocês!

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