quarta-feira, 23 de junho de 2010

Vai que é sua, Júlio César!


Um bom time começa por um bom goleiro. Não adianta ter craques do meio para frente se a defesa está propensa a levar gols. Um belo exemplo é a equipe do Manchester City, que tem do meio para frente Adebayor, Tevez e tinha até Robinho, mas a equipe nunca emplacou grandes conquistas. Por outro lado, a Inter tem uma equipe ajustada da defesa ao ataque. E dentro da grande área não se destaca um atacante matador e sim a segurança de Júlio César.

Antes de se tornar um dos melhores goleiros do mundo na atualidade, sim pois Buffon há séculos apagado e Casillas falhando bastante, o goleiro brasileiro deveria receber o primeiro lugar da FIFA e não o terceiro, o número 1 brasileiro teve uma passagem pelo Flamengo onde ainda é ídolo. Há apenas cinco anos na Europa, Júlio César faz história por lá.

Assim como o Imperador que viveu até os 44 a.c, o brasileiro faz história na Itália. É cinco vezes campeão italiano e recentemente conquistou o maior título na carreira, Campeão Europeu. Além disso tem, três Copa da Itália e duas Supercopa Itália. Na seleção tem um Mundial sub-17, conquistado em 1997, Copa América 2004 e a Copa das Confederações em 2009. Pelo Flamengo são quatro estaduais, uma Mercosul e uma Copa dos Campeões.

Não é um típico jogador de futebol que tem a sua vida privada exposta em todos os jornais e revistas, apesar de ser casado com uma atriz. Quando se fala em Júlio César, normalmente se fala em títulos e glórias. Pai de um casal, a sua vida particular sempre teve um teor familiar e nada de badalação.

Apesar de referência, imagem de um bom pai e uma pessoa que merece respeito, o goleiro não é de expor um ar sisudo. Pelo contrário, sempre sorridente e brincalhão com jogadores e até jornalistas como se vê em muitas coletivas de imprensa pela Copa do Mundo. Sabe dosar o carisma com a responsabilidade de um campeão.

Júlio César Soares Espíndola, nascido em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. É nas mãos dele que passa a confiança de todo brasileiro em jogos da seleção. Pode até levar alguns gols, mas que no fim vençamos. Até por que não existe títulos sem algumas adversidades e não existe herói sem lutas. Ou seja, existe segurança melhor do que a de um super-herói?

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