domingo, 20 de junho de 2010

Yes, nós temos Fabuloso


Hoje descobri o porquê da Costa do Marfim ser uma seleção tão temida por muitos. Não jogaram, lutaram dentro das quatro linhas. Fair Play para quê, FIFA? A seleção da terra dos elefantes não conhece esse termo. Canelas à vista, e vão perder covardemente. Num jogo repleto de violência a arte e la mano de Dios brasileña nos deu a vitória.

Foi um golaço, como diziam os locutores de rádio. Luis Fabiano foi levantando a bola por cima dos grandalhões africanos e mandou para as artes com classe e a maestria fabulosa. O gol ficou ainda melhor pois foi a versão moderna do La Mano de Dios. O curioso foi o juizão perguntar depois do gol, se a bola bateu realmente no braço de Fabuloso. E ele ainda achava que ia ouvir um "Oui, monsieur"?

Falando nele, o francês foi bem fraco. Com as arbitragens sendo motivos de elogios, o juiz deste jogo não foi o que se esperava. Aliás, a França desce a ladeira do fracasso sem nenhum freio. A seleção sabe brigar e esqueceu o futebol na Torre Eiffel. Jogadores discutem e se xingam, até o preparador físico quer briga para todos verem. Que vergonha.

É vergonhoso, também, esquecer o futebol e partir para a agressão barata e cruel. Todos esperam que Elano saia bem, sem nenhuma fratura, após a entrada desumana e criminosa dos africanos. Antes fosse apenas nele, deram muitas outras e provocaram a expulsão de Kaká. E o juiz apenas assistiu de perto o que acontencia, fazendo pouco, no máximo apitando uma falta.

Mas não vamos ficar por aqui falando de derrotados. A apresentação da seleção dá moral para o time, confiança ao torcedor e cala a boca dos jornalistas que cornetam o time sem fundamentos. Essa é a tão temida Costa do Marfim, Milton Neves? Que venha, Portugal. Rumando vamos à vitória. Brasil, parabéns, a arte venceu a violência.

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